727 incêndios em residências nos 7 primeiros meses de 2023
CBMCE responde a 727 chamados de incêndios em moradias no ano de 2023. Ocorrências residenciais atingem marca de 727 casos extintos pelo Corpo de Bombeiros neste ano. Do total, 551 incêndios ocorreram em residências unifamiliares, 147 em multifamiliares e 29 em habitações coletivas. Comparativamente, durante o mesmo intervalo do ano anterior, o CBMCE atendeu 691 incêndios, abrangendo 516 residências unifamiliares, 161 multifamiliares e 14 coletivas. Em resumo, esses números indicam um incremento de 5% nos incêndios em relação ao mesmo período de 2022.
Balanço
No decorrer de 2022, o CBMCE respondeu a 1.184 chamados para conter incêndios em residências, abrangendo todo o território cearense. Dentro desse contexto, observamos que ocorreram 931 incêndios em residências unifamiliares e 253 em residências multifamiliares. Ano passado, em 2021, a corporação também interveio em 1.020 ocorrências de incêndio em toda a região do Ceará. Nos anos anteriores, em 2020, o número chegou a 1.040, e em 2019, foram relatados 935 incêndios em residências.
Segundo o Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi) do CBMCE, a classificação de “residência unifamiliar” abrange edificações compostas por uma única unidade construída. Já a designação de “residência multifamiliar” é utilizada quando há múltiplas unidades (como condomínios de casas ou apartamentos).
Em essência, a perícia desempenha um papel fundamental na investigação das circunstâncias e elementos envolvidos nas ocorrências de incêndio. Segundo dados do Anuário da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos, cerca de 80% dos incêndios residenciais ocorridos em 2020 foram desencadeados por curtos-circuitos na rede elétrica.
Resumidamente, dispositivos eletrônicos como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado lideram a lista dos principais desencadeadores de incêndios residenciais. Outros fatores incluem carregadores de celular, extensões elétricas, vazamentos de gás de cozinha, panelas esquecidas ao fogo e o uso de velas dentro das residências.
Adicionalmente, é notável que a maioria das demais causas de incêndios está relacionada ao gás de cozinha e seus componentes.
Manutenção e cuidados
Quanto à manutenção elétrica, é aconselhável realizar uma revisão da rede elétrica a cada cinco anos. Evitar a sobrecarga de tomadas ao conectar vários dispositivos em um único ponto é fundamental. Além disso, nunca deixar o celular carregando sobre superfícies como sofás, camas, colchões ou travesseiros é uma precaução importante. Certifique-se também de desconectar o celular após a carga completa e, ao sair de casa, desligue o registro de gás de cozinha e todos os aparelhos elétricos.
Quanto à substituição do registro de gás, é recomendável fazê-la após cinco anos de uso. Essa prática visa prevenir vazamentos e minimizar riscos de acidentes. É aconselhável que os usuários de gás de cozinha fiquem atentos ao prazo de validade do registro e da mangueira, realizando a troca conforme necessário.
*Informações do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Ceará (CBMCE)